Objetivo: Atingir uma produção neutra em carbono até 2050
A indústria do vidro de embalagem orgulha-se de produzir embalagens saudáveis e infinitamente recicláveis em circuito fechado. O vidro é um material inerte e permanente, o que significa que pode ser reciclado infinitas vezes sem perda das suas propriedades intrínsecas, garantindo a máxima qualidade e segurança alimentar, mesmo em armazenamento prolongado.
No entanto, as vantagens das embalagens do vidro refletem-se também no planeta e, com o progressivo compromisso da indústria, com a redução das emissões de carbono, será possível oferecer uma solução de embalagem totalmente circular e neutra para o clima.
O compromisso da indústria do vidro de embalagem para atingir a neutralidade carbónica, tornando-se ainda mais sustentável
Nos últimos anos, a indústria tem efetuado um enorme investimento na descarbonização, eficiência energética e modernização das fábricas, com o objetivo de tornar o vidro uma solução de embalagem carbolicamente neutra. Já foi percorrido um longo caminho porque hoje, o setor consome menos 70% de energia, emite menos 50% de CO2 e as embalagens são 30% mais leves do que há cinquenta anos, reduzindo também, desta forma, a pegada do transporte.
É ainda uma ambição do setor, aumentar a taxa de recolha das embalagens de vidro usadas, para conseguir utilizar mais vidro reciclado na produção de novas embalagens. Por cada tonelada de vidro reciclado é possível poupar 1,2 toneladas de matérias-primas naturais, reduzir o consumo de energia dos fornos em 3% por cada 10% de vidro reciclado e ainda reduzir 5% das emissões
A necessidade de encontro entre a procura e a oferta
Para atingir o objetivo de zero emissões de carbono, são agora necessárias mudanças significativas na forma como se produzem as embalagens de vidro, com a substituição do gás natural por fontes de energia renováveis, como a eletricidade verde, a biomassa e o hidrogénio. Para isto ser possível, a indústria tem de ser apoiada por uma nova estratégia nacional energética, que disponibilize estas novas energias limpas a preços economicamente viáveis.
No entanto, o caminho está traçado. Até 2050, a indústria do vidro de embalagem quer transformar por completo a sua produção, passando a oferecer embalagens neutras em carbono, para além de totalmente circulares.